"Posso chamar-te a atenção para uma coisa? Usas sempre verdade e verdadeiramente, quer quando falas, quer quando escreves. Ou então dizes: de um momento para o outro. Mas quando é que as pessoas falam verdade e quando é que as coisas acontecem de um momento para o outro? Sabes melhor que eu que é tudo uma embrulhada e que a uma coisa segue-se outra e depois mais outra. Eu já não faço nada verdadeiramente, Lenù. E aprendi a estar atenta às coisas, só os imbecis é que acham que elas acontecem de um momento para o outro".
Elene Ferrante, História de Quem Vai e de Quem Fica, p. 246
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