com um sentir de gratidão, corro os olhos pela minha infância para tentar contar as vezes que a minha Mãe, de forma serena e paciente, me repetiu as normas e padrões educativos que me quis transmitir. Será que encontro nesse número a quantidade de vezes que, por estes dias e nos próximos que hão-de vir, lhe repito as novidades da minha vida adulta que a sua memória, já gasta, não lhe permite reter?
A vida, por vezes, tem uma geometria irónica.
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