“For having created new poetic expressions within the great American song tradition” - é esta a justificação do júri para atribuir o nobel da literatura a Bob Dylan. Premiar a excelência não só com base num visão tradicional ou estanque da literatura - e da arte - mas com base numa visão alargada, flexível, que reconhece a relação entre várias expressões artísticas, premiando a excelência de um (enorme, é verdade) contributo para a música, poesia e literatura. Premeia-se a excelência de uma forma transversal, portanto, em tudo, em todas as artes. Premeia-se a criatividade, talvez? Premeia-se a criação, o contributo. Não interessa, nestes tempos pós modernos tudo é arte. Mas, sejamos um bocadinho tolerantes: o premiado é Bob Dylan. Viva a Pós Modernidade!
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