entre suspiros e "ais", prometemos (ao Outro e a nós mesmos) mudar, melhorar, não repetir uma acusação, um reparo (mesmo que sinceros), uma provocação pueril ou, também acontece, não esconder uma opinião, uma impressão pessoal ou - esta é uma constante - uma experiência do passado. Tudo isto fica guardado, não sei bem aonde, e vai, obviamente, formando uma acumulação emocional que vai pairando, sob pressão.
Não as censuro, essas duas sombrinhas concordantes que, numa condição asfixiante, buscam uma nova ordem ou apenas um ponto de ordem. Nestas piedosas promessas de evolução pessoal, pressuposto necessário da evolução para uma relação consistente e inabalável com o Outro, procuramos a maior Utopia de todas: o equilíbrio entre duas pessoas. Talvez a única (a mais importante, é verdade) que mereça, verdadeiramente, o esforço desumano que imprimimos na sua perseguição.
Não as censuro, essas duas sombrinhas concordantes que, numa condição asfixiante, buscam uma nova ordem ou apenas um ponto de ordem. Nestas piedosas promessas de evolução pessoal, pressuposto necessário da evolução para uma relação consistente e inabalável com o Outro, procuramos a maior Utopia de todas: o equilíbrio entre duas pessoas. Talvez a única (a mais importante, é verdade) que mereça, verdadeiramente, o esforço desumano que imprimimos na sua perseguição.
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